Um anel, aliança, pulseiras,
colares, brincos não são apenas adornos pessoais para se usar. Em muitas
situações, representa também a causa de ferimentos sérios para quem o usa.
Muitos desses ferimentos ocorrem
no dia-a-dia das pessoas. As vítimas mais comuns são representadas por alguém
que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa proteção, ou
por uma mulher que se estica para alcançar alguma coisa numa prateleira alta e
fica presa num prego que não está à vista.
Um cirurgião plástico tratou vinte e um casos de
avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do corpo). Esse cirurgião
enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de tecido
mole pode ser tão extensa que os pequenos vasos sanguíneos que alimentam
tendões, ossos e unhas não podem ser restaurados.
Um outro cirurgião explica que os
procedimentos cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente
danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um
dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente.
Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por
razões afetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessárias para
evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a um custo razoável,
enquanto a restauração de um dedo pode ficar muito cara.
Naturalmente, você também não
poderá usar um anel ou aliança num dedo que esteja faltando.
De acordo com um cirurgião
plástico, que trabalhou em muitas avulsões anelares, uma alternativa possível
aos cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora
projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas, eles podem
salvar um dedo, se forem submetidos a um grande esforço.
Naturalmente, a melhor forma de
evitar um ferimento por anel é não usá-lo.
Colares, pulseiras, brincos entre outros adornos
pessoais podem causar agarramento em máquinas, equipamentos ou em outros
locais, ocasionando acidentes graves.
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